OMS
recomenda evitar gravidez por causa do zika
A sugestão ocorre depois que novos
estudos apontaram que o vírus zika tem um período maior de permanência no
sêmen, além do que se previa
Por Estadão
Conteúdo
Mosquito
Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika (Nelson
Almeida/AFP/AFP)
A Organização
Mundial da Saúde (OMS) recomenda que casais que vivem em locais com o surto do
vírus zika adiem ou pelo menos considerem adiar uma gravidez. Para os
estrangeiros ou mesmo pessoais locais que apresentaram algum sintoma, a
sugestão publicada nesta terça-feira pela entidade é de que esperem pelo menos
seis meses para iniciar uma gravidez.
Já para
turistas que visitam locais com surtos e que não têm sintomas, a
recomendação pede pelo menos dois meses de espera até que uma gravidez
seja iniciada.
A sugestão
está sendo publicada depois que novos estudos realizados pela entidade e
cientistas apontarem que o vírus tem um período maior de permanência no sêmen,
além do que se previa.
“Nossa
sugestão é de que pessoas em locais com surto adiem ou considerem adiar uma
gravidez”, disse Christian Lindmeier, porta-voz da OMS.
Para
Lindmeier, mulheres nesses países devem ter acesso a informação e medidas de
prevenção, como preservativos.
Em casos de
estrangeiros que visitam o Brasil e tenham sintomas como febre e conjuntivite,
a sugestão é de que a espera para uma gravidez seja de seis meses. “Isso é uma
forma de garantir que o vírus deixe o corpo”, apontou o porta-voz da OMS.
Segundo ele, a
sugestão anterior da OMS era de uma espera de apenas três meses. “Decidimos
rever nossas recomendações, diante das novas informações que temos sobre o
vírus” disse.
Outra mudança
se refere também a casais que tenham estado no Brasil, mesmo sem dar sinais de
sintomas. “Essas pessoas devem esperar oito semanas ao voltar de locais
afetados”, indicou. Antes, a recomendação falava em quatro semanas.
Cacau
é a ‘nova droga’ das festas eletrônicas
O cacau, consumido em forma de
bebida, cápsula e até mesmo pó, tem sido usado em festas na Europa e nos
Estados Unidos como um estimulante natural
Por Da
redação
De acordo com seus usuários, a ingestão
de cacau - na forma de pílula, bebida e até mesmo via nasal – impulsiona o
cérebro e gera toneladas de energia no corpo.
O cacau é a nova droga recreativa da vez. De acordo
com o site de notícias americano Ozy, a substância
tem sido usada em festas eletrônicas onde o consumo de bebidas alcoólicas não é
permitido, como a Lucid, realizada mensalmente em Berlim, na Alemanha. De
acordo com seus usuários, a ingestão de cacau – na forma de pílula, bebida e
até mesmo via nasal – excita o cérebro e provoca sensação de energia e
disposição.
Na Lucid, o cacau amargo balinês é servido em bebidas
misturadas com mel, xarope de agave e canela. Já a Morning Gloryville, uma
empresa que organiza festas nos Estados Unidos e na Europa, abastece seus bares
com bebidas à base de cacau e com a substância em cápsulas. A forma mais
curiosa — ou estranha — de consumir o cacau é via nasal. O produto em
pó pode ser encontrado na loja do belga Dominique Persoone. Ele inventou
um dispositivo que ajuda a “inalar” o alimento, além de ter criado uma mistura
inédita da substância com menta e gengibre.
Segundo os defensores, o cacau cru, além de ser uma
substância lícita em todas as partes do mundo, é muito mais potente do que se
imagina. Ele desencadearia uma onda de endorfina na corrente sanguínea,
aumentando a sensação de euforia. Em seguida, o cacau reduziria a tensão
corporal ao promover o relaxamento muscular. Além disso, a substância é cheia
de flavonoides que, de acordo com um estudo publicado recente no
periódico científico American Journal of Clinical
Nutrition, responsáveis por aumentar a circulação sanguínea e
estimular o cérebro. Outra vantagem descrita pelos adeptos: ao contrário de
outras drogas, o cacau não distorce a realidade. De acordo com Ruby May,
organizadora da Lucid, ele apenas “amplifica” a experiência musical.
Por outro
lado, segundo Catherine Kwik-Uribe, diretora de pesquisa e desenvolvimento da
Mars Symbioscience, empresa de tecnologia dedicada ao desenvolvimento de
produtos com base científica, embora o cacau puro contenha certos
compostos que melhoram o humor, como a anandamida e feniletilamina, a
quantidade deles na substância seria tão baixa que não teria qualquer
influência direta sobre o humor. Ou seja, os efeitos “entorpecentes” citados
seriam apenas um placebo.
Zika pode ser
transmitido por sexo oral
Uma francesa teria contraído o
vírus após realizar a prática em seu companheiro, que teve sintomas de zika
após uma viagem ao Brasil
Por Da
redação
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da
Dengue, zika e chikungunya
Cientistas sugerem que o zika vírus pode ser
transmitido por sexo oral e até mesmo pelo beijo – embora esta última
possibilidade seja mais remota. Tais possibilidades passaram a ser
avaliadas após o relato de um caso relatado em um artigo publicado esta semana
no periódico científico New England Journal of
Medicine, de uma francesa que teria contraído a
doença após realizar sexo oral em seu parceiro.
A francesa, de
24 anos, teria apresentado sintomas de zika após praticar sexo oral
em seu parceiro. O homem, de 46 anos, tinha acabado de voltar de uma
temporada no Brasil e havia apresentado sintomas da infecção – febre, dor de
cabeça e manchas vermelhas no corpo – enquanto ainda estava no país.
De acordo com
o casal, antes dos sintomas da doença aparecerem na parceira, eles tiveram sete
relações sexuais que envolveram sexo vaginal sem ejaculação e sexo oral com
ejaculação.
Alguns dias
após o aparecimento dos sintomas, ambos fizeram o teste para o zika. No
organismo masculino foram encontrados grandes quantidades do vírus no sêmen e
na urina, mas nada no sangue e na saliva. Já na mulher, detectou-se o zika na
urina e na saliva. além de anticorpos para o vírus no sangue. O material
vaginal não apresentou infecção.
“Não podemos excluir a possibilidade da transmissão não ter ocorrido pelo
sêmen, mas por outros fluídos biológicos, como secreções pré-ejaculatórias ou
saliva”, escreveram os autores.
Em relação à possibilidade da transmissão ter ocorrido
pelo beijo, John T. Brooks, epidemiologista do Centro de Controle de Doenças
dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) acredita que seja
improvável. “O beijo precisa ser seguro, porque, se não fosse, você não acha
que teríamos muito mais casos de zika? Mas, para ter certeza disso,
precisaríamos fazer um estudo onde as pessoas somente se beijassem e não
houvesse contato sexual, e isso é muito difícil.”, disse ao jornal americano The New York Times.
Realmente é um risco... Desde o começo do ano com este surto de Zika, ouço muitas mulheres realmente pensando em adiar a gravidez. Além da camisinha, qual outro método você acha mais indicado? Estive pesquisando sobre os métodos e encontrei bastante informações sobre o Cyclofemina. Encontrei até este site: http://cyclofemina.com.br/ Você conhece?
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